quarta-feira, 23 de setembro de 2009

China diz que vai usar 15% das energias renováveis até 2020



A China se comprometeu no uso de 15% das energias renováveis até o ano de 2020 e que, até o mesmo ano, vai reduzir "por uma margem notável" a quantidade de gases do efeito estufa emitidos para cada dólar do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos níveis de 2005, disse o presidente chinês, Hu Jintao.


Não houve uma posição dos EUA quanto a corte de CO2. Juntos, Estados Unidos e China respondem por 20% das emissões de gases poluentes na atmosfera terrestre.

Ainda assim, China e Índia foram alçadas como protagonistas do encontro, que ocorreu nesta terça-feira (22) na sede da ONU, em Nova York. O presidente chinês disse que o país asiático prosseguirá tomando ações "determinadas" em relação à mudança climática.

A meta dada por ele consiste em novos planos energéticos no país, que têm a intenção de propiciar "por uma margem notável" a "intensidade" da poluição de carbono. Além do uso de 15% de energias por meio de fontes renováveis, Hu também se comprometeu no aumento da cobertura florestal do país, e na adoção de "tecnologias amigas do ambiente".

Mas nem China, tampouco a Índia afirmaram concordar com o tratado de redução de gases que devem sair do pacto de Copenhague, cuja execução deve ocorrer a partir de 2013. "A crise atual da mudança climática provém da incapacidade dos Estados Unidos em pôr sobre a mesa metas críveis de redução das emissões até 2020", afirmou o ministro do Ambiente indiano, Jairam Ramesh.]

As discussões preliminares para a reunião ministerial dos dias 7 a 18 de dezembro têm enfrentado problemas. A principal discordância é sobre o nível das reduções de emissões para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, e também sobre a contribuição financeira e tecnológica que os países ricos dariam aos pobres.

Já o primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, reafirmou a meta de corte de 25% das emissões de gases dos níveis de 1990 até 2020.

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