terça-feira, 31 de março de 2009

Engenheiros criam carro movido a lixo


Um grupo de engenheiros da Califórnia (EUA) se inspirou numa tecnologia que já era usada na Segunda Guerra Mundial para criar um carro movido a lixo. Com uma série de componentes eletrônicos e computadores, eles estão construindo o que pode ser considerado com o automóvel do futuro. O nome da tecnologia é gaseificação.

Um forno colocado na mala do carro queima o lixo e extrai dele o máximo possível de vapor. O gás percorre os tubos e quando chega ao carburador tem o mesmo efeito da gasolina ou de qualquer outro combustível.

Com a ajuda de um maçarico, o gasificador é acesso e o combustível, que na verdade é lixo, é colocado. Depois de algumas tentativas, o carro ganha movimento.

Além de aproveitar o que aparentemente não servia para nada, o carro movido a lixo ajuda a combater o efeito estufa. O que sobra depois da queima do combustível é carbono em estado sólido. De acordo com pesquisas científicas, um ótimo fertilizante.

"Esse carvão, chamado de terra preta, é muito rico em nutrientes", explica Tom Price, um dos coordenadores do projeto. "Continuamos obtendo energia, mas ela é limpa e renovável, ajudando a melhorar as condições climáticas", completou.

Apesar de ainda ser um experimento complicado, os inventores prometem que em breve vai ser tudo muito mais compacto e fácil de usar.



Lixo transformado em energia elétrica

Quando as luzes se acendem, no fim da tarde, os moradores de Fairfax, no estado americano da Virginia, estão, de certa forma, contribuindo com a limpeza das ruas. Em Fairfax não existe lixão nem aterro sanitário. Mas tem fila de caminhões. O lixo de um milhão de pessoas vai todo para uma usina.

Cerca de 15 mil toneladas de lixo são jogados na esteira e abastecem os incineradores. Restos de comida, eletrônicos, plástico, tudo que não presta queima a mais de 1000ºC. O fogo aquece as caldeiras, que geram vapor e movimentam as turbinas.

A energia é suficiente para abastecer 80 mil casas, 20% da população. Energia limpa, porque os gases tóxicos que sobram depois da queima do lixo são filtrados, e só uma quantidade mínima sai pela chaminé.

De acordo com os técnicos, 10% do lixo que entra na usina saem em forma de cinzas e vão para um aterro. Ainda assim, o diretor de sustentabilidade, Paul Gilman, diz que a usina de lixo polui muito menos que as termoelétricas que usam gás ou carvão.

"No futuro reciclaremos muito mais", ele disse. "E se aproveitarmos tudo que sobra, quatro ou cinco por cento da energia do país poderão ser produzidos a partir de lixo", finalizou.

A meta do governo para 2030 é que esta seja a fonte de 20% do combustível dos automóveis.

“De Volta para o Futuro” a saga do continua

O filme acabou, mas vez ou outra você encontra Dr. Brown e Marty McFly viajando por aí no Delorean…


O Futuro já existe ???


Nesses tempos de mudança de papa as profecias sobre o final dos tempos sempre vêm à nossa mente. Por volta de 1.140, o bispo irlandês Malaquias, canonizado pelo Papa Clemente II em 1.190, traçou uma espécie de “cronologia papal”, uma descrição de todos os papas que se sucederam desde aquela época.

egundo ele, após João Paulo II haveria somente mais dois papas: um provavelmente beneditino, e Pedro II, que provavelmente não seria italiano e cujo pontificado terminaria em 2.013, numa “suprema desolação do mundo”. Muitos videntes apontam que um papa de origem negra, com um pontificado curto, será um dos sinais do fim da Igreja. O sucessor de João Paulo II é um devoto de São Benedito, o santo negro, e tem uma idade avançada, sendo, lógico, previsto um curto pontificado para ele.

Estamos vivenciando notícias de centenas de OVNIS avistados e filmados em grupos, como no México em abril de 2.005. Mago Ladino, no final do século XVII, deixou uma obra composta de 147 cantos proféticos que descrevem acontecimentos entre os anos de 1.750 e 3.000, época em que previu “o fim de todas as coisas”. Ele prevê uma mudança no eixo da Terra, a chegada de “homens-espuma”, seres astutos e inteligentes que “virão de mundos longínquos, mas sem deixar um amanhã” (provavelmente extraterrestres, víboras com nome de santo): “as suas línguas serão bifurcadas e no tempo trocará muitas mudas... filho do mal, língua maligna”. Fala também do fim da Igreja Católica quando “no lugar da cruz escura será levantada a meia-lua... enquanto sobre Roma cairão as bombas... e finalmente sobre a cidade do lírio espalhar-se-á uma grande fumaça”.

Nesse tempo, segundo os textos apócrifos dos Apocalipses de Pedro e Paulo, haverá muito fogo: “o mar se tornará fogo. Sob o céu haverá um fogo cruel que não se apagará...” (Apocalipse de Pedro), “vi uma grande nuvem de fogo que se estendia sobre o mundo todo” (Apocalipse de Paulo), provavelmente uma guerra de dimensões jamais vistas, após o que virá um período de mil anos de paz com a presença de Cristo (Apocalipse de João 20:1-6). Profecia semelhante está na carta à Henrique II, da França, enviada por Nostradamus: “começará então entre Deus e os homens uma paz universal que durará cerca de mil anos”.

Em 1.582, seguindo o conselho de diversos astrônomos da época, o Papa Gregório XIII corrigiu a diferença existente entre o ciclo solar e o calendário vigente. Determinou, entre outras coisas, que depois de 4 de outubro de 1.582 seria 15 de outubro de 1.582 e colocou um dia a mais em fevereiro nos anos divisíveis por quatro. Dessa forma, a conhecida Centúria X-72 de Nostradamus, que falava literalmente no sétimo mês do ano 1.999 como a data da chegada do “grande rei do terror” e que foi escrita antes dessa reforma (por volta de 1.540), segundo alguns, na verdade refere-se ao ano de 2.011. Segundo essa mesma Centúria, nessa época haverá uma guerra que durará 27 anos (Centúria VIII-77) – até 2.038: “sangue de corpos humanos, chuva vermelha cobrindo a terra”. Nostradamus prevê também que o céu queimará e um fogo se aproximará de uma grande “cidade nova” e num instante a grande chama se espalhará (Centúria VI-97). Fala também do colapso do sistema financeiro, dívida pública e destruição de papéis e moedas (Centúria VIII-28).



Jeane Dixon, uma das videntes mais conhecidas dos Estados Unidos, profetizou: “ocorrerá algo que abalará literalmente a Terra... um fenômeno natural que, creio, será a intervenção divina, algo como um meteoro. Acontecerá numa questão de minutos e envolverá o deslocamento das águas. ... A Terra tremia sob meus pés. Depois, foi como se o mundo deixasse de girar em redor de seu eixo. Vi que, neste século, haverá muitas mudanças geológicas e geográficas, bem como inúmeros terremotos. ... Onde agora existe água, haverá terra, e onde agora há terra, haverá águas revoltas e violentas, que correrão e destruirão tudo que encontrarem à sua passagem. ... Não tenhais a ilusão de alcançar a paz antes de 1.999... Depois haverá ainda um período de incerteza. O homem será sobre a Terra como o viajante em um país desconhecido. Haverá tempos novos, sobre os quais triunfará o espírito, depois de 2.040”.

As conhecidas profecias de Merlim, editadas em Veneza em 1.279, falam também de uma provável inversão do eixo da Terra, de fogo em toda a Terra e de um papa negro. Depois do terremoto e do tsunami que ocorreram no sudeste da Ásia em dezembro de 2.004, foi divulgado pelos cientistas que o eixo da Terra alterou-se em alguns segundos de grau. A constatação veio dos pesquisadores do Centro de Geodésia Espacial da Agência Espacial Italiana, respaldados nos dados mundiais telemétricos enviados por laser aos satélites. Os cientistas calculam que a alteração foi de cerca de dois milésimos de segundo, o que corresponde a cinco ou seus centímetros em linha reta. Além disso, “quando uma grande placa tectônica sob o Oceano Índico foi forçada para baixo de outra, fez com que a Terra, mais compacta, girasse mais rápido", disse Richard Gross, geofísico do Laboratório de Jato-Propulsão da Nasa, na Califórnia. Então há a possibilidade de que cataclismos naturais, ou mesmo guerras que causem alterações geológicas, alterem mesmo o eixo da Terra e influenciem na duração do dia terrestre.

Era julho de 2.001, quando veio um alerta de cientistas ingleses e norte-americanos: o vulcão Cumbre Vieja, inativo há 34 anos na ilha La Palma, no arquipélago das Canárias, território espanhol na África, dava sinais de vida. Não há como prever quando ele vai entrar em erupção, mas uma coisa os cientistas sabem: o deslizamento de magma sobre o mar vai provocar ondas gigantescas que podem chegar a 40 metros de altura, o que equivale a um prédio entre seis e dez andares. Segundo David Zee, oceanógrafo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a onda assassina pode arrasar cidades litorâneas em três continentes (litoral da Europa e da África, Flórida, Canadá e norte do Brasil): “Em nosso país, as ondas podem chegar em oito horas ao litoral norte, que fica a 4.500 quilômetros de distância das ilhas Canárias”.

João Belchior Bosco nasceu em Becchi, norte da Itália, em 1.815. Ainda criança teve seus primeiros sonhos proféticos. Em 1.841 é ordenado sacerdote, tendo sido ele o fundador da Ordem dos Salesianos, em 1.859, e da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, em 1.872. Em 1.934 é canonizado pelo Papa Pio XI como “santo universal dos tempos modernos”. Faleceu em Turim, a 31 de janeiro de 1.888, aos 72 anos de idade, deixando várias instituições de caridade.

Vários foram os sonhos proféticos de Dom Bosco, que se cumpriam sempre. Uma de suas profecias é a dos plenilúnios. Diz a profecia: “...as potências do século vomitarão fogo e gostariam que as palavras fossem sufocadas na garganta dos guardiães da minha lei. Ocorrerá ainda um furacão violento. Consumada a iniquidade, o pecado terá fim e antes que se passem dois plenilúnios no mês das flores, a íris da paz aparecerá sobre a Terra. O Grande Ministro verá a esposa de seu rei vestida para festa. Em todo o mundo aparecerá um sol tão luminoso como não o foi jamais, desde as chamas da última Ceia até hoje, nem jamais será visto até o último dos dias. Quatrocentos dias após o mês das flores que terá duas luas cheias, a revolução será proclamada na Itália. Duzentos dias depois, o Papa será obrigado a deixar Roma e andará errante durante cem dias, depois do que regressará à sua capital e cantará em São Pedro o Te Deum de Salvação”.

No século XXI (até 2.040), as datas em que haverão duas luas cheias no mês das flores (a estação da primavera – 23/09 a 21/12) são: 01 e 30 de novembro de 2.001, 01 e 30 de junho de 2.007, 02 e 31 de dezembro de 2.009, 01 e 30 de setembro de 2.012, 01 e 31 de outubro de 2.020, 02 e 31 de dezembro de 2.028, 01 e 30 de setembro de 2.031 e 02 e 31 de outubro de 2.039. Temos os anos de 2,009 e 2.012 como prováveis datas para essa profecia de Dom Bosco. Como o retorno do papa se dará 700 dias (dois anos) após essa data, talvez seja mais sensato considerar 2.009 como a data mais provável para o fim da “iniqüidade”. Vimos que Nostradamus previra o fim da guerra para 2.038.

Entre os séculos II e IX do nosso calendário, existiram os maias, um povo que floresceu na península de Yucatan (atual México), Guatemala e no norte de Honduras, astrônomos incríveis que possuíam uma sofisticada escrita hieroglífica . Por motivos desconhecidos até hoje, esse império começou a declinar populacionalmente por volta do ano 900 d.C., abandonando seus centros urbanos, e passando a viver em simples aldeias dentro da mata.

Os documentos decifrados da antiga civilização Maia, mostram que eles conheciam um sistema de numeração de base de 20 e representavam seus números por um meio de pontas de barras: o ponto representava uma unidade e a barra um conjunto de 5 pontos. Cada número menor do que vinte tinha sua própria figura, em geral semelhante às cabeças humanas. Materializavam esse sistema numérico decimal no “quipu", uma série de cordões coloridos com nós, até hoje encontrados nas feiras e lojas do México, Perú, Guatemala e outros. No “quipu” indicavam por meio de pequenos nós, segundo seu tipo e posição, as dezenas, centenas e milhares ou outros algarismos, e inventaram também o conceito de abstração matemática, o valor zero, fazendo-o intervir nos seus cálculos.

O desenvolvimento da aritmética pelos maias permitiu-lhes executar cálculos astronômicos de uma exatidão admirável. Conheciam e calculavam o movimento do Sol, da Lua, de Vênus e de outros planetas como Urano e Netuno. Tal adiantamento lhes valeu o título de “gregos da América” e de “Mestres do Tempo”. Este sistema de numeração de base de vinte foi adotada no Tzolkin, o Calendário dos Maias.
Nesse calendário perpétuo, mais perfeito que o calendário gregoriano, há cálculos para mais de 400 milhões de anos. Para os maias, um dia de 24 horas era “kin” (kin também significava o Sol). A partir do “kin” (unidade de tempo), elaboravam o seu calendário perfeito de 260 dias que se inter-relaciona com o nosso calendário solar (de 365 dias) a cada 52 anos. Um ciclo de 20 anos é um katum, e 260 katuns equivalem a 5.125 anos no calendário gregoriano (5.200 anos no calendário maia), que os maias subdividem em 13 sub-ciclos chamados de baktuns.

Segundo eles, na Terra existem ciclos repetidos de criação e destruição que dependem de ciclos semelhantes do Sol, e que se repetiriam a cada 5.256 anos maia (1.366.560 kin). Sabe-se hoje que o Sol apresenta ciclos de maior e menor atividade, coincidindo, aquela, com o surgimento das conhecidas manchas solares que, atravessando a camada de ozônio, transformam o nitrogênio da atmosfera no elemento radioativo carbono-14. Cálculos astronômicos dizem que o ciclo das manchas solares é de 68.302 dias e que após 20 ciclos (1.366.040 dias) o campo magnético solar se inclina acarretando uma mudança semelhante no eixo magnético da Terra, podendo acarretar diversas conseqüências como atividades vulcânicas, terremotos e enchentes.

Atualmente estamos no décimo terceiro ciclo chamado de baktum 12. O atual ciclo de 5.125 anos também chamado de quinto Sol, teve seu início em 10 de agosto de 3.113 a.C., com o “nascimento” do planeta Vênus no horizonte, e findará em 22 de dezembro de 2.012, quando ele desaparecerá a oeste (mesmo momento em que as Plêiades surgirão no leste), acelerando-se praticamente em 31 de dezembro de 2.011. Cada era sempre terminaria com cataclismos, e assim, a segunda era teria findado com uma destruição pela água, a terceira pelo vento e a quarta pelo fogo. Na quinta era, a destruição seria pela fome, depois de um período de chuva de sangue e fogo. Após essa data fatídica, que fecha um ciclo de 5 katuns (25.625 anos gregorianos ou 26.000 anos maia – 1.300 katuns), iniciar-se-ia uma nova era durante um período de 102.500 anos gregorianos ou 104.000 anos maia (4 ciclos de 26.000 anos – 5.200 katuns): um ano Super Solar.

Em meados de 2003 recebi um e-mail que dizia o seguinte:

"Estas profecias foram recebidas por um grupo de estudos da Espanha, cujo conteúdo vem dos Maias, sobre o momento que passamos. Foram traduzidas do espanhol. A quem interessar, que faça bom uso, para se transformar internamente. A quem não interessar, que descarte, em silêncio meditativo e equilibrada atitude".



2002 - Ano de preparação. Ano de transição.

2003 - Aumenta a entrada de novas energias e o nº de pessoas que não a toleram. Muitas pessoas enfermas de doenças desconhecidas pela ciência. Aumenta a freqüência de emissão da luz do sol.

2004 - Produzem-se mudanças repentinas nas pessoas, quanto à maneira de pensar e de ver as coisas. Potencializa-se o positivo e o negativo. Tombam os alicerces da Igreja Católica. Morre o Papa João Paulo II.

2005 - Aparece no céu um novo planeta. Isto produz mudanças eletromagnéticas e gravitacionais na Terra. O sistema Bancário quebra-se. A humanidade começa a dar ao dinheiro outro sentido. Também aumenta a atividade do pólo negativo e se produz um grande caos em todos os níveis.

2006 - Existem dois tipos de humanidade bem diferenciadas. A Luz e a Escuridão em franca luta. O novo planeta se instala na órbita entre Marte e Júpiter. Grande Caos a nível mundial. QUEM NÃO TEM ONDE PLANTAR, NÃO COMERÁ. Valorizam-se mais outras coisas, como o companheirismo, a amizade, o amor, o desapego, a compaixão, o altruismo.Muitos movimentos sísmicos e vulcânicos. O eixo polar da terra muda de posição. O mar inunda as zonas costeiras. Produz-se um grande despertar da humanidade. Forças da Escuridão passam para a Luz. As catástrofes planetárias põem em harmonia as nações do mundo.

2007 - Desaparecem muitas fronteiras. Começa o sentimento de UNIDADE entre a HUMANIDADE. Os povos se ajudam entre si. Os irmãos Maiores vêm coabitar (viver) com a humanidade. Aparece a cultura oculta durante tantos anos. A humanidade colabora com os Irmãos Maiores. Formam-se comunidades harmônicas entre os seres humanos e de outros planetas.

2008 - Aqueles que conseguem tolerar a frequência da luz do sol e a vibração da Terra a 13 ciclos por segundo, permanecem; os que não, desencarnam. As Forças Involucionistas perdem a batalha, definitivamente. O novo planeta realiza os ajustes orbitais na Terra e muda a geografia tal como a conhecemos hoje. As Forças Involutivas que não desejam trabalhar com a Luz são transportadas para o novo planeta. É feita a limpeza total astral da Terra.

2009 - Ano da estabilização das mudanças. É necessário adaptar-se à nova vibração com uma alimentação sadia. Ativam-se e potencializam-se as percepções ultra-sensoriais. Começam a funcionar as espirais de DNA que estavam adormecidos no corpo humano. Os animais não são mais, definitivamente, alimentos para a humanidade.

2010 - Os reinos animal, vegetal e mineral se harmonizam, desaparecendo da Terra espécies que não são mais necessárias. Chegam mais Irmãos Maiores para conviver com a humanidade, e ensinam coisas que não conseguimos nem imaginar até agora.

2011 - A humanidade é agora UNA. Tem consciência das Civilizações Cósmicas que existem e se prepara para entrar na Confederação Intergaláctica como membro de pleno direito. Segue ampliando o trabalho de aprendizagem.

2012 - A humanidade é feliz. A humanidade é harmônica. A humanidade tem consciência de tudo que é. Inicia-se uma grande Festa Cósmica. A Terra nomeia seus representantes para a Confederação Intergaláctica, e exporta AMOR para todo o Cosmo. Inicia-se uma nova era e a Terra passa a ajudar na evolução de outras humanidades da terceira dimensão.

Bada Pic's II - HDR
















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A midia no Oriente Médio - Mitos & Fatos !


A atuação da mídia no Oriente Médio

Mito: Os jornalistas que fazem a cobertura do Oriente Médio são movidos pela busca da verdade.

Fato: Ninguém deveria se surpreender ao ser informado que os jornalistas no Oriente Médio compartilham do mesmo interesse por sensacionalismo que seus colegas que cobrem assuntos domésticos. Os exemplos mais destacados são os repórteres de TV, cuja ênfase no visual em lugar da substância encoraja um tratamento superficial dos assuntos. Por exemplo, quando o correspondente da NBC em Israel foi questionado por que os repórteres vinham para as manifestações dos palestinos na Margem Ocidental, que eles sabiam ser encenadas, sua resposta foi: "Nós entramos no jogo porque precisamos das fotos". Em países como a Síria, a Arábia Saudita, o Irã ou a Líbia, as redes de TV não têm liberdade para obter as imagens que lhes interessam [por isso as buscam em Israel].

Israel freqüentemente enfrenta a situação difícil de tentar contradizer imagens com palavras. "Quando um tanque entra em Ramallah, isso não é bonito na TV", explica Gideon Meir, do Ministério do Exterior de Israel. "Certamente podemos explicar porque estávamos lá, e é o que fazemos. Mas são só palavras. Contra fotos, temos de lutar com palavras".

A magnitude do problema que Israel enfrenta é clara, conforme foi ilustrado por Tami Allen-Frost, presidente da Associação da Imprensa Estrangeira e produtor da ITN britânica: "A cena mais forte que fica na mente é a de um tanque numa cidade", e: "ocorrem mais incidentes na Margem Ocidental do que atentados suicidas [em Israel]. No final, o que conta é a quantidade".

Mito: As autoridades árabes dizem aos jornalistas ocidentais as mesmas coisas que falam ao seu próprio povo.

Fato: Os líderes árabes constantemente expressam seus pontos de vista de forma diferente em inglês do que em árabe. Eles revelam seus verdadeiros sentimentos e posições aos seus constituintes em sua língua nativa. Para consumo externo, entretanto, eles aprenderam a falar em tom moderado. Geralmente eles apresentam pontos de vista muito diferentes quando falam em inglês para as audiências do Ocidente. Há muito tempo, os propagandistas árabes já se tornaram mais sofisticados na apresentação da sua causa. Eles agora aparecem rotineiramente nos noticiários da TV americana, são citados na mídia impressa e se apresentam como pessoas razoáveis com queixas legítimas. O que a maioria dessas mesmas pessoas diz em árabe, por outro lado, está freqüentemente muito longe do moderado e razoável. Como os israelenses podem traduzir facilmente o que é dito em árabe, eles estão bem informados sobre os pontos de vista dos seus inimigos. Os americanos, porém, bem como outros povos, podem ser facilmente persuadidos pela apresentação enganosa de um propagandista árabe.

Para dar apenas um exemplo, o negociador palestino Saeb Erekat é freqüentemente citado pela mídia ocidental. Depois do assassinato brutal de dois adolescentes israelenses em 9 de maio de 2001, os jornalistas pediram seus comentários. O "Washington Post" noticiou sua resposta:

Saeb Erekat, um funcionário palestino, disse em inglês numa conferência de imprensa: "Matar civis é um crime, quer seja cometido pelos palestinos ou pelos israelenses". Esse comentário não foi reproduzido em língua árabe na mídia palestina.

O aspecto incomum dessa história: o "Washington Post" revelou que o comentário de Erekat foi ignorado pela imprensa palestina.

Mito: Os jornalistas conhecem bem a história do Oriente Médio e, assim, sabem colocar os eventos atuais no contexto apropriado.

Fato: Uma causa das más interpretações sobre o Oriente Médio e da parcialidade da mídia nas reportagens é a ignorância dos jornalistas sobre a região. Quase não há repórteres que falam hebraico ou árabe, de modo que têm pouco ou quase nenhum acesso às principais fontes. Muitas vezes eles repetem histórias que leram nas publicações em inglês da região, ao invés de fazerem reportagens independentes. Quando tentam colocar os eventos no contexto histórico, eles freqüentemente entendem mal os fatos e criam uma impressão incorreta ou enganosa. Um exemplo: durante uma narração sobre a história dos lugares sagrados em Jerusalém, Garrick Utley, da CNN, disse que os judeus podiam orar junto ao Muro das Lamentações durante o governo jordaniano (de 1948 a 1967). Na verdade, os judeus eram impedidos de visitar seu lugar mais sagrado. Esse é um aspecto histórico essencial, que ajuda a explicar a posição de Israel com relação a Jerusalém.



Mito: Os israelenses não podem negar a veracidade das fotos que mostram seus abusos.

Fato: Uma foto pode valer mil palavras, mas muitas vezes as palavras usadas para descrever a foto são distorcidas e enganosas. Não há dúvida de que os fotógrafos e os câmeras de TV procuram as imagens mais dramáticas que possam encontrar, quase sempre apresentando os brutais "golias" israelenses maltratando os sofredores "davis" palestinos. Entretanto, falta normalmente o contexto.

Num exemplo clássico, a "Associated Press" distribuiu para o mundo inteiro uma imagem dramática. Ela foi publicada no "New York Times"[19] e causou revolta internacional porque a legenda, fornecida pela "Associated Press", dizia: "Um policial israelense e um palestino no Monte do Templo". Tirada na época da revolta palestina após a controvertida visita de Ariel Sharon à mesquita de Al-Aksa, a foto parecia ser um caso flagrante da brutalidade israelense. Entretanto, foi constatado que a legenda era incorreta e que a foto, na verdade, mostrava um incidente que deveria ter conduzido à impressão exatamente oposta, se tivesse sido noticiado corretamente.

Na realidade, a vítima não era um palestino agredido por um soldado israelense. A foto mostrava um policial israelense protegendo o estudante judeu-americano Tuvia Grossman, que estava num táxi que foi apedrejado por palestinos. Grossman foi puxado para fora do táxi, surrado e esfaqueado. Ele conseguiu se livrar e fugiu para perto do policial israelense. Nesse momento um fotógrafo fez a foto.

Além de identificar a vítima de forma errada, a "Associated Press" também informou incorretamente que a foto tinha sido tirada no Monte do Templo. Na verdade, o incidente aconteceu em outra parte de Jerusalém.

Quando a "Associated Press" foi alertada sobre os erros, ela fez uma série de correções, muitas das quais não esclareceram a história de forma completa. Como geralmente acontece quando a mídia comete erros, o dano já tinha sido feito. Muitos veículos que usaram a foto não publicaram posteriormente as devidas explicações. Outros fizeram correções que não tiveram nem de longe o destaque da história inicial.

Outro exemplo de como fotos podem ser tanto dramáticas quanto enganosas, foi uma imagem da "Reuters" mostrando um menino palestino sendo preso pela polícia israelense no dia 6 de abril de 2001. O menino estava obviamente atemorizado e "molhou" suas calças. Mais uma vez a foto atraiu a atenção do mundo inteiro e reforçou na mídia a imagem dos israelenses como ocupantes brutais que abusam de crianças inocentes.

Nesse caso, o contexto foi enganoso. Outro fotógrafo da "Reuters" tirou uma foto um pouco antes, mostrando o mesmo menino jogando pedras em soldados israelenses. Poucos veículos publicaram essa primeira foto.



Mito: A imprensa não justifica os atos terroristas.

Fato: Pelo contrário, a mídia rotineiramente aceita e repete as platitudes de terroristas e de seus porta-vozes com relação aos seus propósitos. A imprensa aceita ingenuamente as alegações de que os ataques contra civis inocentes são atos de "combatentes pela libertação". Em anos recentes, algumas empresas jornalísticas desenvolveram uma resistência contra o termo "terrorista" e substituiram-no por eufemismos como "militante", porque não querem ser vistas tomando partido ou julgando os responsáveis.

Por exemplo, depois que um homem-bomba palestino explodiu uma pizzaria no centro de Jerusalém em 9 de agosto de 2001, matando 15 pessoas, o atacante foi descrito como um "militante"... Em contraste, todos os meios de comunicação chamaram os ataques aos EUA em 11 de setembro de atentados terroristas.

Clifford May, da "Middle East Information Network", chamou a atenção para o absurdo da cobertura da mídia: "Nenhum jornal escreveria: ‘Militantes atingiram o World Trade Center...’, nem diria: ‘Eles devem considerar-se combatentes pela libertação, e quem somos nós para julgá-los? Nós somos jornalistas’."

A noção de que o "combatente pela liberdade" para uns é o "terrorista" para outros simplesmente não é verdadeira. É possível definir o terrorismo. Eis como o FBI define a palavra:

Terrorismo é o uso ilegal da força ou violência contra pessoas ou propriedades para intimidar ou coagir um governo, a população civil ou qualquer segmento dela, com propósitos políticos ou sociais.

Se a mídia julgasse os eventos usando essa simples definição, os jornalistas não teriam dificuldades em usar a palavra "terrorista".

Mito: A TV Al-Jazeera é a "CNN árabe", proporcionando ao mundo árabe uma fonte objetiva de notícias.

Fato: A Al-Jazeera é uma cadeia de televisão de língua árabe, fundada no Qatar, amplamente assistida em todo o mundo árabe. O canal começou em 1996 como um projeto de estimação do emir do Qatar, xeque Hamad bin-Khalifa al-Thani, e ganhou destaque durante a guerra no Afeganistão, por causa de seus antigos contatos com os dirigentes do Talibã e com Osama bin Laden. Divulgando uma variedade de pontos de vista, incluindo opiniões dos funcionários da administração Bush, a rede buscou criar a impressão de que é uma fonte de notícias objetiva para o mundo árabe. Na realidade, a Al-Jazeera tem ficado conhecida como canal de propaganda de visões extremistas no mundo árabe. Um intelectual muçulmano culpou a rede por incitar as massas árabes contra o Ocidente e por transformar bin Laden e seus asseclas em celebridades. "Há uma diferença entre dar oportunidade para que opiniões diferentes [sejam ouvidas] e colocar no ar assassinos armados para que divulguem suas idéias", disse o Dr. Abd Al-Hamid Al-Ansari, decano de Shar’ia e Direito na Universidade do Qatar.

Numa entrevista ao programa "60 Minutos", um correspondente da Al-Jazeera, ao se referir à cobertura de notícias do conflito, disse que os palestinos morrem como mártires. Quando Ed Bradley [o entrevistador] replicou que os israelenses os chamariam de terroristas, ele respondeu: "Esse é um problema dos israelenses. É um ponto de vista". Quando lhe perguntaram como eles descrevem os israelenses que são mortos por palestinos, a resposta foi: "Damos-lhes o nome certo: israelenses mortos por palestinos". Bradley disse ainda que a cobertura da intifada pela Al-Jazeera foi responsável por incitar manifestações pró-palestinas por todo o Oriente Médio.(extraído de www.us-israel.org/jsource/myths/ - http://www.Beth-Shalom.com.br



Cogumelos Chineses


Quem é cliente habitual dos restaurantes chineses, tem verificado a sua rápida expansão, e todos tivemos a experiência de ver, em filmes e séries estrangeiras, o hábito de consumo desta alimentação em casa, no escritório, ou noutros locais. Temos, agora, a oportunidade de comprovar o potencial deste negócio, o qual prolifera vertiginosamente como a comida italiana.

Mas se é fácil descobrirmos o que compõe a pizza ou os cannelones, a composição de um prato chinês torna-se uma tarefa detectivesca.

O que a maior parte das pessoas desconhece é que muitos dos produtos empregues na sua confecção são importados, desnecessariamente, e que temos todas as vantagens para tal.

Um dos produtos empregues são os cogumelos chineses (Shiitake, Reishi, Agaricus ou Maitake, para os amigos). Chegam aos restaurantes no formato liofilizado, para serem aplicados na gastronomia, provenientes dos EUA ou da China (só Qingyuan exporta, anualmente, cerca de 10.000 toneladas de cogumelos secos, formando um oitavo das exportações mundiais por ano).



Embora seja necessária formação nos processos de cultivo destes fungos, pois as técnicas são únicas e inerentes à produção, as tecnologias necessárias avançaram ao ponto de se controlar perfeitamente a humidade necessária ao seu desenvolvimento e as misturas mantidas no ponto certo. É possível importar as máquinas especialmente concebidas para a produção destes cogumelos, as quais incluem cortadoras de cogumelos multifuncionais, cabinas de secagem controladas por computador, e misturadoras do substrato especial para esta cultura.

Trata-se de um investimento de características inovadoras e altamente rentável, pois além de serem empregues na confecção de alimentos, também se produz vinho destes, assim como diversas bebidas.



Mas nem só de restaurantes vive a produção destes cogumelos. Estes são largamente utilizados em ervanárias, entrando na composição de muitos produtos, inclusive alguns que são empregues em tratamentos anti-cancer e anti-inflamatórios, tendo como características, a nível de ervanária, a redução do nível de colesterol, a reversão da supressão das células-T, causada pelo aparecimento dos tumores, dos cancros, leucemias e doença de Hodgkin, combate infecções como a gripe, a fadiga, actua nas úlceras do estômago e do duodeno, neuralgias, gota, constipações e hemorróidas, é eficaz no tratamento do lumbago, lesões musculares e dos tendões, e contém 8 tipos de aminoácidos, vitaminas B, B1, B2 e ferro, em grande dose, combatendo as anemias.
Podem ser fornecidos frescos ou secos, inteiros, em pedaços, ou em pó, e até mesmo já preparados, em saquetas para chás.



Se repararmos em todos estes formatos de apresentação de um único produto vemos o potencial a nível de produção agrícola e de indústria, uma vez que temos o cultivo, a preparação do produto, a embalagem e a venda, obtendo um mercado cujo escoamento é multifacetado, abrindo portas a Portugal como país produtor, sendo o próprio mercado interno o consumidor ideal, podendo considerar-se a expansão para outros locais.


Espirulina - O alimento mágico da Natureza


Há 3,6 biliões de anos que existe no nosso planeta uma alga, de cor azul-esverdeada, cujo nome, espirulina, advém do formato em espiral ao ser observada ao microscópio.

A sua composição contém todos os aminoácidos essenciais, sendo rica em clorofila, beta-caroteno, e em GLA (ácidos gordos essenciais), os quais estimulam o crescimento dos seres vivos, mantendo a pele e o cabelo em óptimas condições.
Mas o seu interesse provém, essencialmente, da sua actuação como anti-inflamatório!

Aturados estudos foram efectuados sobre a espirulina, revelando algo surpreendente: o consumo desta pequena alga desenvolvia uma actividade anti-viral no organismo, humano e animal.
Como? Ao atacar uma célula, o vírus dirige-se primeiro à membrana; com a aplicação desta, o vírus não consegue penetrar a membrana para infectar a célula, sendo impossível a sua reprodução, desaparecendo mediante a actuação das defesas naturais do organismo.

Tal efeito está a levar laboratórios a empregar a espirulina nos tratamentos de SIDA e cancro, acelerando a produção de anti-corpos no organismo e funcionando como um alimento extremamente rico em Lactobaccillus e bifidus.



Os sintomas provenientes da anemia, envenenamentos e imunodeficiencias podem ser aliviados, reduzindo ou prevenindo o aparecimento de cancros e doenças virais.

Aliás, em 1993, um relatório comprovou os efeitos benéficos desta alga na redução daqueles causados pela radioactividade no tratamento do cancro.

Pessoas com algum tipo de deficiência, como os acima citados, na faixa etária dos 50 anos, ou grávidas, beneficiarão muito se consumirem diariamente espirulina.

Devido aos seus fitonutrientes, actua como anti-envelhecimento, ajudando a equilibrar a dieta e fortalecendo as nossas defesas, reduzindo o processo de envelhecimento, a nível das células. Nas mulheres grávidas é extremamente necessário um suplemento de cálcio, e outros minerais e vitaminas, devido ao desvio destes para o bebé que está a gerar.



A espirulina é 58 vezes mais rica em ferro que o espinafre e 28 vezes mais rica que o fígado, contendo 8 aminoácidos essenciais, 10 não-essenciais e vitamina B1, B2, B3, B6, B12 e ácido fólico.
Nos animais, estudos comprovaram a sua eficácia no tratamento da infertilidade, mesmo em espécimes considerados difíceis.

Adquirir este produto, actualmente, é fácil, pois quase todas as ervanárias já o têm à venda, em forma de comprimidos, com valores que oscilam entre os 2.000 e os 4.000. Também começam a aparecer nas lojas de animais, produtos com espirulina, para peixes, mamíferos e aves.

Perigos dos metais pesados


O perigo está no solo, na água e no ar.

Quando absorvidos pelo ser humano, os metais pesados (elementos de elevado peso molecular) depositam-se no tecido ósseo e gorduroso e deslocam minerais nobres dos ossos e músculos para a circulação. Esse processo provoca doenças.

A ingestão de animais significa um risco acrescido de contaminação, visto que a probabilidade destes terem acumulado produtos nocivos ao longo da sua vida é bem maior do que a de encontrar produtos vegetais nas mesmas condições.O consumo habitual de água e alimentos - como peixes de água doce ou do mar - contaminados com metais pesados coloca em risco a saúde. As populações que moram nas imediações fábricas de baterias artesanais, indústrias de cloro-soda que utilizam mercúrio, indústrias navais, siderúrgicas e metalúrgicas, correm maior risco de contaminação.



Os metais pesados são muito usados na indústria e estão em vários produtos. A tabela abaixo apresenta os principais metais usados, suas
fontes e riscos à saúde.

Metais - procedência e efeitos colaterais :

Alumínio
Produção de artefatos de alumínio; serralheria; soldagem de medicamentos (antiácidos) e tratamento convencional de água.
Anemia por deficiência de ferro; intoxicação crônica

Arsénio
Metalurgia; manufactura de vidros e fundição.
Câncer (seios paranasais)

Cádmio
Soldas; tabaco; baterias e pilhas.
Câncer de pulmões e próstata; lesão nos rins

Chumbo
Fabricação e reciclagem de baterias de automóveis;
indústria de tintas; pintura em cerâmica; soldagem.
Saturnismo (cólicas abdominais, tremores, fraqueza muscular, lesão renal e cerebral)

Cobalto
Preparo de ferramentas de corte e furação.
Fibrose pulmonar (endurecimento do pulmão), que pode levar à morte

Crómio
Indústrias de corantes, esmaltes, tintas, ligas com aço e níquel; cromagem de metais.
Asma (bronquite); câncer

Fósforo amarelo Veneno para baratas; rodenticidas (tipo de insecticida usado na lavoura) e fogos de artifício.
Náuseas; gastrite; odor de alho; fezes e vômitos fosforescentes; dor muscular; torpor; choque; coma e até morte

Mercúrio
Moldes industriais; certas indústrias de cloro-soda; garimpo de ouro; lâmpadas fluorescentes.
Intoxicação do sistema nervoso central

Níquel
Baterias; aramados; fundição e niquelagem de metais; refinarias.
Câncer de pulmão e seios paranasais

Fumos metálicos Vapores (de cobre, cádmio, ferro, manganês, níquel e zinco) da soldagem industrial ou da galvanização de metais.
Febre dos fumos metálicos (febre, tosse, cansaço e dores musculares) - parecido com pneumonia



Declaração Universal dos Direitos dos Animais


A Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi proclamada pela UNESCO em 15 de Outubro de 1978.

PREÂMBULO

- Considerando que todo o animal possui direitos;
- Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
- Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
- Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
- Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
- Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais;



PROCLAMA-SE O SEGUINTE:
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.

Artigo 3º
1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.

Artigo 7º
1. Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º
1. Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º
1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2. As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º
1. Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º
1. Todo o acto que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º
1. O animal morto deve ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º
1. Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

O CD vegetal !!!



O CD (compact disc) tornou-se uma praga ambiental, pela acumulação de milhões de discos promocionais distribuídos junto com revistas, empilhados nos balcões das lojas ou enfiados nas caixas do correio.
Hoje em dia é a nova praga que se está espalhando por todo o lado.
Algumas pessoas poderão ver esses montes de CDs como um sinal de vitalidade económica; outros, como uma catástrofe ambiental.


A Sanyo Electric de Osaka, Japão, lançará brevemente um formato de CDs de milho. Isto é: de um polímero obtido de matéria vegetal.
Contudo, o novo disco tem de momento a desvantagem de ser mais caro que os actuais de policarbonato.

O MildDisc vai custar até três vezes mais que os CDs normais para ser fabricado, embora a Sanyo pretenda baixar o preço à medida que a produção aumentar.
Este novo produto tem um atractivo ecológico: se os discos forem lançados para o lixo, terminarão por se decompor em água e dióxido de carbono, e portanto desaparecem.



Uma espiga de milho será suficiente para fornecer material para a produção de dez CDs biodegradáveis, numa base de cerca de 85 grãos de milho para cada disco.
A companhia que fará a conversão do milho em CDs é a Cargill Dow, de Minnesota, que desenvolveu a sua própria técnica de converter matéria vegetal em ácido poliláctico.

A Cargill já fabrica o ácido poliláctico para produzir recipientes de plástico biodegradáveis e roupas de fibras artificiais. Informam que os discos são tão estáveis quanto os CDs comuns, embora as instruções advirtam contra a sua exposição a temperaturas acima de 50 Cº.

O marketing da companhia Sanyo apoia-se nas referências aos benefícios ambientais do produto. Os discos serão vendidos em embalagens verdes.
Quanto aos discos convencionais de policarbonato, a sua destruição só é possível em fornos especiais de elevada temperatura, processo que contribui para a poluição do ar.

Quando enviados para um aterro sanitário, não sendo biodegradáveis, ocupam muito espaço, dadas as enormes quantidades produzidas e descartadas.
A iniciativa da Sanyo já conquistou amigos no movimento ambientalista, por quem esta tecnologia será bem recebida.

A actual indústria dos CDs está menos convencida disso, porque as firmas que enviam discos promocionais procuram os menores preços. Em quase todos os casos os discos são fornecidos gratuitamente, e se os discos de milho vão custar três vezes mais não terão grande futuro comercial.

A Nuvem.


Uma nuvem castanha já domina todo o subcontinente indiano do Sri Lanka ao Afeganistão e é a causa do clima inconstante, que tem provocado inundações no Bangladesh, Nepal e nordeste da Índia, e que levou à seca no noroeste indiano e no Paquistão.

Para Klaus Toepfer, director do Programa de Meio Ambiente da ONU, este fenómeno pode ter implicações globais. Isto porque uma nuvem de partículas de poluentes pode dar a volta ao mundo numa semana.
Embora outros continentes também sejam atingidos pela poluição, como a América e a Europa, os cientistas surpreenderam-se com a capacidade de extensão da nuvem negra, bem como com a quantidade de carbono negro que ela comporta.

No maior estudo já feito sobre o fenómeno, promovido pelas Nações Unidas, 200 cientistas alertam para o facto de que a nuvem, cujo tamanho é estimado em três quilómetros, é responsável por centenas de milhares de mortes por ano, causadas por doenças respiratórias. O relatório preliminar da ONU foi divulgado três semanas antes da reunião sobre a temática, que teve lugar na cidade sul-africana de Johannesburgo, em Agosto 2002.

Esta estranha e perigosa nuvem é composta por uma mistura de aerossóis, cinzas, fuligem e outras partículas, e o seu alcance vai muito além da região estudada no subcontinente indiano, atingindo já o leste e o sudeste da Ásia.

Se antes os cientistas pensavam que somente os gases-estufa, mais leves, como o dióxido de carbono, podiam viajar através da Terra, agora sabem as nuvens de aerossóis também o podem fazer.
Segundo Toepfer, esta nuvem negra é o resultado dos múltiplos incêndios, da queima de resíduos agrícolas, de aumentos acentuados na queima de combustíveis fósseis por automóveis, indústrias e fábricas e também do uso inadequado dos fogões das próprias casas.

Como consequência das mudanças de temperatura, esta nuvem está a desorientar os fenómenos naturais. Para os cientistas, as mudanças estão à vista, por exemplo, na diminuição e aumento do volume das chuvas que no Inverno acompanham as monções, o vento típico do sul da Ásia. Segundo afirmaram às agências internacionais, as chuvas estariam a diminuir no noroeste do continente, enquanto aumentam mais a leste.
Segundo estimativas, esta névoa negra vai reduzir de 20% a 40% a chuva e a neve no noroeste da Índia, Paquistão, Afeganistão e outras partes da Ásia Central.
Com base em informações fornecidas por navios, aviões e satélites, o estudo sobre a nuvem negra da Ásia analisou os meses de Inverno do hemisfério norte no período de 1995 a 2000.

Deste modo, os cientistas puderam analisar outras partes do mundo, como as Ilhas Maldivas, para ver como a nuvem tem afectado o clima. Os cientistas descobriram, então, que a névoa reduz a luz solar promovendo o aquecimento da atmosfera e que também cria chuva ácida, uma séria ameaça para árvores e colheitas, que contamina os oceanos e afecta a agricultura.

No entanto, os cientistas dizem que precisam ainda de informações mais específicas, mas antecipam que o impacto regional e global dessa nuvem poluente vai intensificar-se nos próximos 30 anos, quando se estima que a Ásia terá cinco biliões de habitantes.

Para Paul Crutzen, que participou do estudo e é um cientista premiado com o Nobel e um dos primeiros a identificar as causas do buraco na camada de ozono da Terra, morrem anualmente na Índia cerca de dois milhões de pessoas devido à poluição atmosférica.

Mas, como o tempo de vida dos poluentes é curto e podem ser levados pela chuva, os cientistas têm esperança de que se os asiáticos usarem outros meios para queimar combustíveis, como por exemplo melhores fogões e fontes de energia mais limpas, o problema pode ser amenizado.

Desflorestação da Amazônia



Todos os anos são arrancados da floresta Amazónica 28 milhões de metros cúbicos de madeira em toros. Desse total, só 4 milhões vêm de áreas em que se pratica manejo florestal. O restante provém de desmatamentos em propriedades particulares, terras públicas e áreas indígenas. É um negócio rentável a curto prazo, mas que pode ser demasiado arriscado quando visto pelos olhos das próximas gerações.

A informalidade e a ilegalidade acompanham a madeira amazónica desde sua origem até o consumidor final.
Existem duas formas de extracção de árvores: o desmatamento e o manejo florestal. Estas formas diferem apenas na forma como deixam a floresta depois do corte das árvores.
No desmatamento os proprietários rurais, ao transformarem a floresta nativa em pasto ou em áreas de plantação, primeiro extraem as árvores de valor comercial. Depois cortam e queimam a mata restante.



No manejo florestal as propriedades são divididas em lotes e, em cada lote, as árvores para o corte são identificadas num mapa com coordenadas geográficas. Feito o levantamento elabora-se o plano de manejo florestal, de modo que cada lote seja explorado uma vez a cada 30 anos e sejam extraídos até 40 metros cúbicos por hectare. Tanto o volume como o prazo são legalmente aceites, para que a floresta se recupere. Mas os planos não são totalmente sustentáveis, porque espécies como o mogno têm um ciclo de vida superior a 60 anos.

O Sul e o Sudeste brasileiros, especialmente São Paulo, são os maiores consumidores da madeira amazónica extraída de forma ilegal. O consumo per capita de madeira em São Paulo é três vezes maior que o do Japão -
o maior consumidor de madeiras tropicais do planeta.



A recuperação de áreas degradadas através de reflorestamento é também uma questão urgente para salvar espécies raras. Essas espécies raras precisam de grandes extensões de terra para se reproduzirem e restaurarem a sua diversidade original.
Por exemplo, espécies como o cedro não podem ser plantados em alta densidade, pois não resistem às doenças. Com maior número de árvores as populações de pragas aumentam, prejudicando o crescimento
dessas plantas. É por isso, que madeiras nobres, como o cedro e o mogno, não podem ser plantadas em monoculturas, como acontece com o eucalipto.

O Greenpeace denunciou recentemente a destruição da última grande reserva da mais valiosa árvore brasileira: o mogno. Ao mesmo tempo o governo do Pará publicava editais da compra, por particulares, de 70 mil hectares de terras públicas situadas no mesmo local.
O governo paraense deu, desse modo, o seu apoio fundiário à consolidação dessa intensa actividade de devastação de árvores, construção de estradas e formação de culturas agrícolas que ameaçam a última floresta ainda intacta na margem direita do rio Amazonas. Refira-se que para chegar até uma única árvore de mogno os madeireiros utilizam tractores para abrir estradas ilegais, degradando trechos de floresta que permaneciam intocados até aí.

Apesar da cada vez maior consciencialização da importância da floresta Amazónica para o equilíbrio da composição do ar na Terra em geral e do ecossistema sul americano em particular, o negócio de madeiras raras continua a facturar. E vendem-se em todo o mundo milhões de dólares de madeira proveniente dos trópicos, destruindo dia a dia aquele que é muitas vezes apelidado de "pulmão do mundo".


A Agricultura Biológica


Os alimentos orgânicos ou biológicos são cultivados sem o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas.
A agricultura biológica, de um modo geral, respeita o ambiente no seu todo. Os eco-produtos são potenciadores de uma vida mais saudável pelas suas qualidades nutricionais e isenção de resíduos tóxicos.

De há algum tempo para cá tem-se registado uma crescente procura de produtos que actualmente designamos de ecológicos, biológicos ou eco-produtos, por privilegiarem o ambiente e potenciarem uma vida saudável.
Há poucos anos atrás não se pensava em tal coisa. Mas a sociedade alterou-se e com ela o ambiente que nos rodeia. O Mundo cresceu e adoptou um estilo de vida egocêntrico em que se privilegiam o conforto, a abundância e a celeridade de qualquer serviço ou bem. Com isto é sobejamente conhecida a degenerescência da qualidade ambiental e dos materiais que esse mesmo ambiente nos pode oferecer.
Assiste-se a um decréscimo das práticas tradicionais. Na sociedade actual pratica-se a agricultura intensiva para tentar fazer face à concorrência do mercado competitivo. Existem por isso alguns obstáculos de índole económico-social à implementação rigorosa da agricultura biológica.
Embora os apoios financeiros estatais à agricultura biológica sejam cada vez maiores, são ainda insuficientes, levando os agricultores a perderem rendimentos e com isso, muitas vezes, a desanimar por dificuldades de subsistência inerentes a estas situações.

Na base da obtenção de um produto de agricultura biológica estão vários pressupostos e critérios de extrema importância. Tais critérios privilegiam a preservação da natureza sob todas as suas vertentes.



A agricultura biológica deve ter em atenção que o "fabrico" do produto não envolva um consumo exagerado de matérias-primas não renováveis, até que minimizem a quantidade de matérias necessárias à sua produção e verifiquem se estes podem ser reciclados, reutilizados ou reconvertidos.
O produto não deve envolver no seu processo de fabrico grandes quantidades de energia, optimiza-se o produto no plano energético.
O agricultor e o comerciante, ao exporem estes produtos no mercado, deverão reduzir o mais possível a embalagem, utilizando embalagens normalizadas, produzidas com materiais que requeiram uma quantidade mínima de energia e que permitam múltiplas finalidades.
Deverá ser evitada a utilização de substâncias que sejam nocivas para o ambiente, bem como se devem procurar substitutos para elas. Além disto, devem ser tidos em consideração os aspectos ecológicos na escolha de materiais e equipamentos, e ao mesmo tempo visar a sua normalização, de modo a reduzir o número de peças utilizadas. No que se refere à maquinaria necessária à prática agrícola devem desenvolver-se produtos de maior longevidade, quer a nível funcional, quer a nível estético, e de mais fácil reparação e manutenção.
Actualmente a agricultura biológica é praticada em quintas biológicas e também por particulares. A Associação Portuguesa de Agricultura Biológica AGROBIO possui uma área de produção superior a 8 mil hectares.

Segundo a AGROBIO, a composição de produtos hortícolas biológicos comparativamente com produtos fertilizados com adubos químicos apresenta:

+ 18% de potássio
+ 18% de proteínas
+ 77% de ferro
+ 10% de cálcio
+ 13% de fósforo

Fonte:http://www.agrobio.pt/

Antárctida parou de encolher


A grande massa de gelo da Antárctida Ocidental está a aumentar de espessura e não a derreter, ao contrário do que a generalidade da comunidade científica receava, segundo um estudo publicado na revista Science. Mas as conclusões deverão ser objecto de controvérsia e terão ainda de ser confirmadas.

Um dos grandes receios dos cientistas que estudam o aquecimento global do planeta é que o aumento da temperatura acabe por fazer derreter aquela imensa placa de gelo, o que causaria uma subida do nível dos mares, em todo o planeta, com graves consequências para as regiões costeiras. No entanto, e apesar de indícios de que a camada tem diminuído regularmente desde a última Idade do Gelo, há 11 mil anos, as medições de Ian Joughlin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, e de Slawek Tulaczyk, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, mostram que essa tendência está a inverter-se.

O estudo dos dois cientistas, que utilizaram radares instalados em satélites para efectuarem as suas medições, surgiu uma semana depois de outra investigação relatada na revista Nature, segundo a qual as temperaturas nos gelados vales da Antárctida tinham diminuído sensivelmente desde meados da década de 80. Ao passo que as temperaturas médias nos restantes continentes subiram nos últimos cem anos em cerca de 0,17º centígrados, exactamente o oposto sucedeu na Antárctida, afirmavam os autores do estudo na Nature.

Joughin e Tulaczyk escrevem, no seu estudo, que a calota no mar de Ross está a crescer ao ritmo de 26,8 mil milhões de toneladas por ano, enquanto estudos anteriores indicavam a existência de uma perda de gelo da ordem de 21 mil milhões de toneladas por ano. "A calota esteve a diminuir nos últimos milhares de anos, mas pensamos que essa situação acabou", disse Joughin, embora acrescentasse que seria um erro assumir que está completamente afastada a hipótese de um colapso daquela grande massa de gelo. Por outro lado, o estudo incidiu apenas sobre uma pequena área, conhecida como Ice Stream C, e teve um período relativamente curto, pelo que poderá verificar-se unicamente uma flutuação de menos importância.
"Haverá menos motivos de preocupação quanto ao desaparecimento da camada de gelo, mas não posso afirmar que podemos deixar de nos preocupar", disse o cientista, realçando, por outro lado, que há outras regiões na Antárctida Ocidental onde o gelo está a diminuir, nomeadamente, os glaciares de Pine Island e de Thwaites. Pelo contrário, a parte oriental do continente está mais estabilizada.

Reflexões I - As Quatro estações da vida


Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos Mundos.

Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria.

Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.

A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.

Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no Mundo, que corrigirão todos os erros.

Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... Como as tempestades de verão.

Mas a vida corre célere. E um dia – que surpresa – a força do verão já se foi.

Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono.

Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis – traduzem bem esse momento de nossa vida.

No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.

Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.

Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.

Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.

Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.

Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.

Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.

A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa idéia.

Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.

Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade.

Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito.

Amar as pessoas, as flores, os bichos, os Mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera

Energia - Norberto José Teixeira


O principal conteúdo do Universo é energia – emanações energéticas que identificamos como possuindo diferentes tipos de freqüências e características específicas, processando a energia de dimensões mais elevadas que se emanam à nossa energia vital, permitindo-nos mudar nossas vidas e nos curar, transformar e retomar o poder sobre nossas vidas.

Ajuda-nos a acessar nossa criatividade, conduzindo-nos ao processo de silenciar o burburinho interno e a perturbadora tagarelice mental que nos impede o acesso às muitas informações que podemos receber dos planos superiores.

Nosso Eu Superior, nosso lado energético, está sempre enviando informações e conhecimentos, já que ele possui o conhecimento direto da fonte, desse nível de processamento energético, onde o mental, o intelectual e o racional nunca produzem um conhecimento original – a mente racional interpreta as idéias originais oriundas de outras dimensões, apenas à luz do que dispomos no momento em termos de conhecimento. Porém, à medida em que vamos aprendendo a expandir nossa capacidade perceptiva às dimensões mais elevadas, iremos entendendo que a realidade constantemente aumenta e acumula, de tal modo que essa realidade constantemente se expande. Ao atingirmos essa capacidade de equilíbrio energético, alinhamos nosso ser multidimensionalmente e nos situamos num espaço otimizado para atuarmos com justiça e praticarmos o bem – equilibrados e harmoniosos, podemos tratar melhor a nós mesmos e às outras pessoas.

Não sentimos medos infundados ou ameaças ao nosso ser, porque estamos em paz com tudo e com todos. É preciso ter energia para ser civilizado.
Assim, recuperamos nosso poder pessoal para sermos capazes de conduzir nossas vidas com individualidade, integridade e liberdade de escolha.

Também precisamos ter energia para limpar a influência emocional acumulada ao longo do tempo, que pode impedir nosso desenvolvimento pessoal, e realmente acessarmos nossa criatividade. Todos temos algo – um dom, um talento, algo em potencial para ser criado. Não é preciso ir atrás de ganhar muito dinheiro com um determinado talento, mas todos precisamos descobrir o que precisamos para satisfazer essa necessidade criativa. Mais do que uma busca espiritual, trata-se de perceber quem somos nesta realidade, de onde viemos, e o que viemos fazer aqui. As condições do mundo quase sempre impedem que muitas pessoas percebam isso, indo e vindo sem serem capazes de se realizar.

Adequando a busca espiritual ao alinhamento e à coordenação do Eu multidimensional, perceberemos que é a energia que temos, que possibilita essa percepção.
Precisamos nos alinhar em termos de conhecimento e iluminação – precisamos recuperar e reabrir o nosso lado intuitivo. É dessa área que vem a maior parte das idéias originais dos grandes cientistas ou de quaisquer pessoas envolvidas em criação, seja em arte ou ciência.
A partir dos fenômenos de emanação, as idéias são filtradas e processadas pela mente racional, resultando em mais uma porção de conhecimento acrescentado ao conhecimento atual.

A mente nunca cria nada original – quando chega a hora, quando certas coisas estão prontas para virem, é que outra peça do quebra-cabeça se encaixa. Podemos obter as respostas e as indicações da nossa própria mente, se a silenciarmos. Nosso Eu Superior, nossa intuição, está sempre passando conhecimento e informações.

A energia que temos aumenta tudo. Ao acessarmos essa energia, damos início ao processo de capturar-nos no flagrante do essencial, na busca do autoconhecimento e autodesenvolvimento através da prática de treinar a mente.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Elementos básicos da criação

Os elementais são seres puros e co-criadores da natureza, cada qual responsável por uma atribuição, conforme o elemento a que pertencem. Os elementos básicos da criação são: terra, ar, fogo e água.


Os reinos elementais são regidos pelas leis naturais da Deusa e do Deus que, junto com o Poder maior da Criação, formam uma tríade sagrada, onde os espíritos da natureza, manifestam-se sob formas e funções específicas para a harmonia e a manutenção de todo o Planeta.

O Reino elemental canaliza a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão vibracional. Os elementais captam todas as vibrações dos seres humanos, mas somente aqueles que possuem o coração puro, como de uma criança, conseguem entrar em contato com esses seres maravilhosos.

Os elementais sagrados não são apenas aquelas "belas criaturas" idealizadas por muitos e que, normalmente, vemos estampadas em livros e lojas esotéricas, mas sim, representantes dos elementos básicos da criação e, como tal, fundamentais para o equilíbrio e a continuidade de toda a existência.

Acessar um ser elemental, não é apenas um ato magístico, mas um ato necessário para o nosso equilíbrio interior e também exterior. Podemos observar que interiormente possuímos todos os elementos condensados dentro de nós. O ideal é vivenciarmos todos os elementos, seja através do contato com a terra, o ar, o fogo ou água e assim percebermos quando algum excesso ou falta estiver presente. Esse é o verdadeiro contato com o nosso elemental sagrado.

Pensando por este aspecto, somos a terra, representada pelo estômago que tem a função de digerir alimentos sólidos provenientes do solo. Somos o ar, quando respiramos e assim o inalamos através dos pulmões, o combustível necessário para que a máquina, chamada corpo físico, se movimente.

Somos o fogo, quando dançamos, corremos e nos apaixonamos, pois o coração é o símbolo dessa energia, que movimenta o sangue pelas artérias e veias do nosso corpo. Somos quase 90% de água circulante em todo o organismo, além de nascermos através desse elemento. E somos também o éter espiritual da quintessência elemental. Que assim seja!

Elemento Terra


O saber, o escudo, o norte, o urso, a cor verde, Formalhaut, Vento Norte ou Boreas, as mãos espalmadas e voltadas para o chão. Seu símbolo é representado por um triângulo cortado apontando para baixo.
Elementais da terra: gnomos e duendes. Regente elemental: Gob, sendo os gnomos responsáveis pela construção de minérios e os duendes responsáveis pelo desenvolvimento das ervas e plantas no geral.

Buscar não apenas o equilíbrio através dos elementais, mas a sabedoria daqueles que buscam a força da terra para evoluir, assim como os druidas, temos outras civilizações que podemos usar como exemplo. No Antigo Egito, a figura de Kan assumiu o nome de Toth, que mais tarde os gregos associaram a um Deus do Olímpio chamado Hermes. Parte dos ensinamentos de Toth está com o nome de Hermes, conhecido também pelo nome de Hermes Trismegisto ou Mercúrio, o Mensageiro dos Deuses.

Os ensinamentos de Toth, impropriamente chamado de Hermes, estão expostos em muitos papiros, sendo os mais conhecidos deles são: "Tábua de Esmeralda" e "Pistis Sóphia".

Resumindo, é através do equilíbrio de todas as forças, tanto acima como abaixo, que materializamos nossos sonhos. De nada adianta possuir o intelecto mental, a energia e a coragem da realização, o equilíbrio das emoções, se não estivermos centrados no momento presente, ou seja, o aqui e agora.

Elemento Ar


O querer, a espada, o leste, as pássaros, a cor amarela, Aldebaran, Vento Leste ou Eurus, palma das mãos voltadas para cima na altura dos ombros. Seu símbolo é representado por um triângulo cortado apontando para cima.

Elementais do ar: silfos e fadas. Regente elemental: Paralda, sendo os silfos responsáveis pela purificação das atmosferas mais baixas e as fadas pelo equilíbrio mental pessoal.

A sintonia com os elementais do ar confere acesso à inspiração e às faculdades mentais. Ajuda a coordenar e verbalizar as nossas percepções mais sutis. Estimula a liberdade e o equilíbrio mental.

Temos também os elfos, que são elementais muito semelhantes aos silfos, sem forma corpórea definida, pois aparecem da combinação do Ar e do Fogo. Nestes predomina a ordem mental e o envolvimento social. Para recarregar o seu elemento primordial, que é o ar e o fogo, e assim fortalecer o silfo pessoal, é preciso o contato com o ar puro e eletricamente carregado, presente nas tempestades.

Elemento Fogo


O ousar, a lança, o sul, leão ou dragão, a cor vermelha, Regulus, Vento Sul ou Notus, as mãos fechadas em punho. Seu símbolo é representado pelo triângulo para cima.

Elementais do fogo: salamandras e salandrios. Regente elemental: Djim e são responsáveis pelas temperaturas mais elevadas do ambiente.

Sendo considerado o elemento fogo o mais intenso dos elementais, responsável pelas das transmutações, transformações, transições, mudanças, progresso, determinação, assim como, a guerra, vingança, luxúria, paixão e por aí vai. Sua força luminosa indica o caminho a ser seguido por aqueles que conhecem e praticam os ensinamentos do universo. O fogo é a chama que acende dentro de nós o amor, faz brilhar nossa aura e nossos olhos, revelando a força de nosso espírito, e nos conduzindo à sabedoria interior.

As salamandras reinam em um corpo totalmente de fogo, assim como toda a sua essência, tem o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. Paracelso afirma que muitas salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos e irrompendo nas casas através das lareiras. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso.

Elemento Água


O calar, a taça, o oeste, golfinhos, a cor azul, Antares, Vento Oeste ou Zéfiros, as mãos em forma de concha na altura do abdome. Seu símbolo é representado pelo triângulo voltado para baixo.

Elementais da água: ondinas. Regente elemental: Necksa, sendo as ondinas responsáveis pela depuração ou purificação das águas.

As ondinas despertam e estimulam a natureza emotiva, realçando nossa intuição e a nossa sensibilidade, além das energias da criação e do nascimento, bem como a premonição e imaginação criativa.

As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença, no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordem sensualidade, aumentando a criatividade em nossas vidas.

A sintonia com a sua ondina pessoal melhora o desempenho das funções da circulação dos fluidos corporais, tais como, o sangue e a linfa. A retenção de água no organismo é indício de desequilíbrio desse elemento, quando isso ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos nos esquecendo do sentimentos.

O excesso do elemento água, nos torna muito passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Certas lendas afirmam que elas podem viver algum tempo entre os homens, embora acabem sempre cedendo ao chamado das águas e retornando para os rios ou para o mar.

Aliás, muitas ondinas tem estatura semelhante à nossa, como as sereias citadas em várias lendas. Mas há ondinas menores, como as que habitam riachos e fontes, e outras muito diminutas, que vivem nas folhas flutuantes e nas minúsculos musgos criados pelas quedas d'água. A água realmente é um mistério divino da criação da Grande Mãe.

E finalmente, o éter que é unificado nessa existência física, dinamizado e representado pela união de todos os elementos. No livro Alquimista, Paracelso cita: "Toda natureza invisível se movimenta através da imaginação. Se a imaginação fosse forte o suficiente, nada seria impossível, porque ela é a origem de toda magia, de toda ação através da qual o invisível, de um ou outro modo, deixa seu rastro no visível. A energia da verdadeira imaginação pode transformar nossos corpos, e até influenciar no paraíso"...




O Caminho de Santiago de Compostela

O Caminho de Santiago de Compostela é uma rota secular de peregrinação religiosa, que se estende por toda a Península Ibérica até a cidade de Santiago de Compostela, localizada no extremo Oeste da Espanha, onde se encontra o túmulo do apóstolo Tiago.


Tiago foi um pescador que vivia às margens do lago Tiberíades; filho de Zebedeo e Salomé, e irmão de João O Evangelista. Segundo a tradição, após a dispersão dos apóstolos pelo mundo, Tiago foi pregar o evangelho na província romana da Galícia, extremo oeste espanhol. De volta a Jerusalém, o apóstolo foi perseguido, preso e decapitado a mando de Herodes no ano 44. Seus restos foram lançados para fora das muralhas da cidade. Os discípulos Teodoro e Atanásio recolheram seu corpo e levaram-no de volta para o Ocidente, aportando na costa espanhola, na cidade de Iria Flavia.

O corpo do apóstolo foi sepultado secretamente num bosque chamado Libredón. Assim, o local permaneceu oculto durante oito séculos. Uma certa noite, o ermitão Pelayo observou um fenômeno que ocorria neste bosque: uma chuva de estrelas se derramava sobre um mesmo ponto do Libredón, proporcionando uma luminosidade intensa. Tomando conhecimento das ocorrências, o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, ordenou que fossem feitas escavações no local. Assim, no dia 25 de Julho de (provavelmente) 813, foi encontrada uma arca de mármore com os restos do apóstolo Tiago Maior.

A notícia se espalhou rapidamente, e o local passou a ser visitado por andarilhos de toda a Europa a fim de conhecer o sepulcro do Santo. A quantidade de peregrinos aumentava intensamente a cada ano. Nobres e camponeses dirigiam-se em caravanas, caminhando ou cavalgando em busca de bênçãos, cura para as enfermidades, cumprir promessas ou apenas aventuravam-se em terras distantes.

O rei Afonso II ordenou que no local da descoberta fosse erigida uma capela em honra a São Tiago, proclamando-o guardião e padroeiro de todo o seu reino. Em pouco tempo, uma cidade foi erguida em torno daquele bosque, e denominada Compostela. A origem etimológica do nome remete ao latim: Campus Stellae, ou Campo das Estrelas, e assim a junção final: Compostela.

No ano de 899, Afonso III construiu uma basílica sobre o rústico templo erguido por seu antecessor. Porém, oitos anos mais tarde, a basílica foi saqueada pelo árabe Almanzor, que respeitosamente, preservou as relíquias do apóstolo. Em 1075, iniciou-se a construção da atual catedral, cinco vezes maior que a anterior.
Os Caminhos do Caminho

O Caminho de Santiago possui - em sua maior parte - um aspecto medieval. As catedrais góticas e românicas, mosteiros e capelas, castelos e aldeias celtas distribuem-se ao longo do percurso.

O apogeu das peregrinações ocorreu nos séculos XII e XIII. As quatro principais rotas tiveram origem neste período. Mesmo partindo de pontos diferentes, todas entravam na Península Ibérica através dos Pirineus. A partir de Puente la Reina o trajeto é o mesmo, com exceção de alguns ramais secundários. As rotas modernas iniciam-se também em cidades como Saint-Jean-Pied-de-Port, na França.


A partir do século XIV, houve uma sensível redução de peregrinos que se aventuravam pelo Caminho. Porém, no século XX o Caminho de Santiago foi "ressuscitado" e voltou a ser umas das principais rotas religiosas da história. Atualmente, é comum encontrar os peregrinos modernos, que percorrem o Caminho de carro ou bicicleta, ou simplesmente aqueles que visitam a Catedral e o túmulo do Apóstolo São Tiago.

Geralmente, o viajante carrega consigo uma concha (conhecida também por Vieira) que possui vários significados. Segundo a lenda, um homem percorria o Caminho a cavalo, quando repentinamente o animal disparou em direção ao mar. O peregrino evocou Santiago, e uma forte onda devolveu-o a terra firme. Retomada a consciência, o peregrino percebeu que seu manto estava repleto de conchas. Assim, a Vieira assumiu um significado de proteção, que também está associada ao Graal. Simboliza, para o viajante, absorver a sabedoria e a entidade de Cristo como seu Eu Superior.

Durante todo o percurso, existem albergues instalados em velhas construções medievais, destinados especialmente a atender os peregrinos. Além de hotéis, pousadas, e os próprios habitantes que cedem suas casas como abrigo. O peregrino carrega consigo uma credencial, que deve ser carimbada em igrejas ou no órgão de turismo correspondente ao local. Munido de um mapa, o viajante também conta com as discretas setas pintadas em rochas, muros e árvores, que funcionam como um guia constante, e evitam que o aventureiro se perca. Ao concluir o Caminho chegando à Catedral de Santiago, o peregrino apresenta a credencial e recebe a Compostelana, uma espécie de certificado de que todo o percurso foi concluído.

No Brasil, a popularização do Caminho deve-se principalmente ao escritor Paulo Coelho, que lançou o livro O Diário de um Mago. Nesta obra, o autor narra as experi-ências místicas vivenciadas em sua peregri-nação em 1989. Além de Paulo Coelho, a cantora Baby do Brasil escreveu Peregrina – Meu Caminho no Caminho, onde também é descrita sua trajetória até Compostela. Mas a literatura brasileira abriga outros títulos que servem de incentivo e preparação para aqueles que se dispuserem a caminhar mais de 800 quilômetros até a cidade de Santiago de Compostela, tombada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, em 1992.